A CNet, seguindo a tendência do mercado das dot-coms, prepara-se para subtrair 15 por cento da sua força de trabalho, numa tentativa de minimizar as perdas verificadas.

Anunciados os cortes nos recursos humanos, que se seguem aos despedimentos que tiveram lugar no início do ano, o panorama da empresa de comunicação continua incerto, de acordo com a BBC.

O presidente da Cnet, Shellby Bonnie, justifica a situação com ''o profundo e prolongado abrandamento da economia''. Com cerca de dois mil funcionários, a nível mundial, os últimos despedimentos totalizam uma perda de um quarto dos postos de trabalho da empresa, desde o início do ano.

Não são alheios à situação de despedimentos os maus resultados obtidos. A empresa, que fornece informação e serviços comerciais para o sector da tecnologia, declarou, para o segundo trimestre, perdas na ordem dos 218 milhões de dólares (cerca de 49 milhões de contos).

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