Baptizado com o nome de SirCam, o recém-descoberto vírus tem como habilidades introduzir-se nos discos duros, apagar ficheiros, distribuir documentos privados, esconder-se dos detectores de vírus e propagar-se através da lista de contactos do Microsoft Outlook.

Um anexo de e-mail, com o ficheiro ''SirCam32.exe'', serve de porta de entrada para o vírus. Refira-se que o utilizador pode ser portador do vírus e não ser afectado por ele, de acordo com a ZDNet.

Uma vez no computador, o vírus potencialmente pode causar três danos. Primeiramente, gera um número aleatório, que tem uma em 33 hipóteses de proceder de forma a que o espaço existente no disco seja preenchido, através de texto que é adicionado ao ficheiro c:recycledsircam.sys, existente na reciclagem (Recycle bin).

De seguida, o vírus verifica se a data é 16 de Outubro. Se assim for, e se o Windows utiliza o formato de data europeu, gera novamente um número aleatório, com uma em 22 hipóteses de apagar todos os ficheiros do disco duro.

Finalmente, exporta um documento aleatório do disco duro e adiciona-o ao corpo do vírus quando se este de propaga para outros utilizadores. Deste modo, esta fase pode significar uma falha na privacidade, na eventualidade do documento utilizado ser confidencial. De salientar que quando faz o upload de ficheiros que estão no disco duro para enviar a outros utilizadores, o vírus adiciona ao nome do ficheiro as extensões .exe, .bat, .tif., .com, ou .link. Se optar por .link ou .bat, o vírus neutraliza-se.

Perante estas características, a Symantec Anti-Virus Research Center atribuíu ao SirCam o quarto posto na lista dos cinco vírus mais destruidores. Já a equipa da McAfee Anti-Virus e a Trend Micro Virus definem o vírus como sendo uma ameaça média.

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