Os maiores fabricantes de telemóveis mundiais têm pedidos de patentes para dispositivos que evitem a emissão de radiações, tornando implícito o seu perigo.

Segundo o jornal The Times, os três maiores fabricantes mundiais de telemóveis, Nokia, Ericsson e Motorola, têm tentado registar patentes de dispositivos para evitar os efeito nocivos das radiações de telemóveis, apesar dos fabricantes terem repetidamente alegado que não existem riscos para a saúde no uso dos telemóveis.

Os pedidos de patentes, feitos nos Estados Unidos, argumentam que os telefones poderão expor os consumidores a radiações que podem levar ao aparecimento de tumores malignos. Algumas das patentes sobre a redução de radiações datam já de 1993.

A Nokia já respondeu a esta questão alegando que não existe contradição em afirmar que não existem riscos e simultaneamente desenvolver e registar patentes que diminuam a radiação dos telemóveis.

A comunidade cientifica ainda não chegou a uma conclusão unânime sobre a existência ou não de perigos reais. O último estudo publicado pela British Medical Association não conseguiu provar cientificamente a existência de riscos.

Os estudos sobre os efeitos das radiações dos telefones celulares têm-se sucedido ao longo do tempo e até ao momento parece ser bastante difícil conhecer quais as verdadeiras consequências da sua utilização, nomeadamente a longo prazo. E ainda é bastante cedo para o conseguir, se tivermos em conta que a maioria dos tumores demora, em média, cerca de 10 a 15 anos a desenvolver-se.

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