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Microsoft e AOL em guerra

 
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  01/06/2001 - Rui Marques Guerra Enviar por email   Versão impressora
Microsoft e AOL: relações estranhas
 
 

Ao mesmo tempo que lança uma intensa campanha de marketing (perto de 12 milhões de contos de investimento) para ''seduzir'' os clientes da AOL Time Warner, a Microsoft prepara-se para integrar o Windows Media Player no software da AOL.

Numa estratégia aparentemente antagónica, mas que só demonstra a sua posição de força no mercado norte-americano (e mundial), a Microsoft decidiu levar a cabo uma campanha de publicidade e promoção de preços contra a unidade de Internet da sua rival, AOL, no sentido de seduzir os seus clientes.

Assim, os consumidores que mudem para a MSN (unidade de Internet da Microsoft), até 30 de Junho, terão direito a três meses de acesso gratuito à Internet e a garantia de um preço de 5.190 escudos mensais até Janeiro de 2003.

Esta campanha surgiu depois da AOL Time Warner ter anunciado uma subida de preço na sua modalidade de acesso ilimitado, que passou dos 5.190 para 5.650 escudos por mês, a partir de Julho.

A MSN procura recuperar o atraso que detém relativamente à AOL, em termos de fornecedores de acesso à Internet, tendo aproximadamente cinco milhões de clientes. Em terceiro lugar surge a EarthLink, com 4.8 milhões de cliente e uma mensalidade de acesso ilimitado de 4.720 escudos.

No entanto, e ao mesmo tempo que tenta ''roubar'' clientes à sua rival, entra em negociações para conseguir integrar o Windows Media Player no software desenvolvido pela AOL Time Warner, substituindo o Real Player da Real Networks, que detém um contrato de exclusividade com a AOL Time Warner mas que termina este Verão.

Até ao momento, ainda ninguém confirmou a existência destas negociações mas, em declarações à NewsFactor, um porta-voz da AOL referiu que ''a RealNetworks é um bom parceiro e esperamos continuar a trabalhar em conjunto''.

Aparentemente, trata-se de um jogo do ''gato e do rato'' entre os dois gigantes norte-americanos, que apesar de fomentarem cada vez mais a concorrência entre si, procuram não ''ferir-se'' mutuamente.



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