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  14/05/2001 - Ana C. Vieira Enviar por email   Versão impressora
Fígado artificial avança
 
  Fígado artificial avança

A descoberta, que abre caminho para a criação do fígado artificial, foi divulgada por uma equipa de investigadores, que afirma ter conseguido manter células hepáticas de ratos vivos e funcionais dentro dos novos chips por, pelo menos, duas semanas. Este facto, noticiado pela Agência Lusa, significa um avanço nas pesquisas, já que nos protótipos de fígados artificiais em fase de testes as células hepáticas não sobrevivem mais do que horas ou dias.

Na origem do sucesso dos investigadores da Universidade da Califórnia (U.C.) está uma base de silício, também utilizada no fabrico de chips para computadores. Gravado com sulcos do tamanho de cabelos, é naquele material que se alojam as células hepáticas individualmente. A restante área do chip é porosa, para permitir a circulação de nutrientes e químicos, mas os canais que apresenta são suficientemente estreitos para impedir a invasão de bactérias e vírus.

A equipa envolvida neste trabalho, onde se encontra Michael Sailor, professor de Química e Bioquímica da U.C., apresentou o chip no encontro anual da Sociedade Americana de Química, em São Diego, na Califórnia. Depois de anunciada a descoberta, os investigadores pretendem, agora, que uma série dos chips que desenvolveram, possam ser combinados para formar um fígado artificial capaz de eliminar toxinas do sangue.

A este respeito, Achilles Demetriou, presidente do departamento de cirurgia do centro médico Cedars-Sinai de Los Angeles, na Califórnia, explicou: "Já podemos, a baixo custo e com tecnologia banal, manter culturas de células hepáticas vivas durante semanas. O desafio para qualquer novo processo é ver como reagem as células quando expostas a plasma tóxico, semelhante ao que se encontra num paciente com insuficiência hepática".

Refira-se que os médicos temem que os milhões de pessoas infectadas com o vírus da hepatite C possam engrossar a lista dos que precisarão de transplantes hepáticos nas próximas décadas.



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