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Graças à observação de uma supernova a mais de 10 mil milhões de anos-luz, efectuada pelo telescópio espacial Hubble, cientistas referem a existência da energia negra e de que o universo está a acelerar.
O telescópio espacial Hubble detectou a supernova mais distante jamais encontrada e os dados retirados do seu brilho são muito superiores ao que se julgava ser possível. A intensidade e a cor do brilho da supernova não são explicáveis pelos actuais fundamentos astronómicos, sendo uma das hipóteses explicativas mais consistentes a existência da energia negra, que se opõe às forças da gravidade e está a afastar as galáxias umas das outras.
A Nasa já tem um artigo em que defende a hipótese de que esta descoberta efectuada pelo Hubble dê fundamento à ideia de que o Universo está a acelerar em vez de desacelerar após o ''Big Bang''.
O conceito da energia negra, uma força que se opõe à gravidade e que faz com que as galaxias se afastem uma das outras a uma velocidade cada vez maior, foi primeiramente proposta por Albert Einstein, embora tenha abandonado esta teoria posteriormente.
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