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Cientistas do famoso Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT) realizaram uma experiência na qual conseguiram aumentar o tempo de vida de uma espécie de verme, introduzindo um gene de levedura considerado pelos pesquisadores como ''anti-envelhecimento''.
Como resultado, a introdução do ADN artificial conseguiu aumentar de duas para três semanas o período de vida dos ditos vermes. Segundo o chefe da equipa, Leonard Guarente, ''os vermes nos quais foram introduzidos os genes conhecidos como SIR2 conseguiram viver muito mais do que o normal''.
Os resultados encontrados não deixaram de surpreender os pesquisadores, uma vez que mesmo o verme em questão é um organismo muito mais complexo do que a levedura de onde foi tirado o gene SIR2. A equipa já pensa em fazer a alteração genética em ratos, verificando se estes mesmos genes conseguem produzir, em seres vivos mais complexos, o mesmo efeito que causou nos vermes.
Segundo Guarente, ''o que se revelou possível nos vermes pode ser considerado para outros organismos, uma vez que estes dois (verme e levedura) são bem diferentes''. Deste modo, os cientistas têm a esperança que o mesmo processo possa vir a ser utilizado em humanos.
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