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Depois da euforia registada em Inglaterra, Alemanha e também em Portugal, a propósito dos leilões ou concursos para a atribuição das licenças UMTS, em França aconteceu o insólito: só dois candidatos para quatro licenças.
Tal como em Portugal, o Governo francês optou pelo concurso para atribuir quatro licenças para os telemóveis da terceira geração. No entanto, só se apresentaram a concurso dois grupos, a France Telecom-Orange e a SRF-Cegetel (uma subsidiária do grupo Vivendi Universal), ficando ainda duas licenças por atribuir. O valor de quase mil milhões de contos (4950 milhões de euros) por cada licença, pedido pelo Governo de Lionel Jospin, parece estar directamente ligado à desistência de outros concorrentes, como foi o caso da Deutsche Telekom, Bouygues Telecom e do consórcio formado pela Telefónica e a Suez Lyonnaise des Eaux.
Depois desta situação, o ministro da Economia, Laurent Fabius, admitiu ontem na Assembleia Nacional (Parlamento) a realização de uma ''segunda volta'' do concurso. A própria Autoridade de Regulação das Telecomunicações (ART) francesa, mostrou-se favorável a esta decisão, para que o mercado do UMTS francês possa funcionar em concorrência efectiva.
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