Pinatton
 
DIGITO   Livraria  :  Cartoon  :  Opinião  :  Fórum  :  Primeira página  
Tecnologia  :  Software  :  Jogos  :  Caderno  :  Web  :  Formação  
 
  Digito por email
Receba gratuitamente indique o seu email
 
  Pub
 
  Pesquisar
 
Apoio Clix

Símbolo de Acessibilidade na Web
  T E C N O L O G I A Índice   Notícias   Artigos
. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

  02/01/2001 - Rui Guerra Enviar por email   Versão impressora
Nanotecnologia: discos duros do futuro
 
  Nanotecnologia: discos duros do futuro Investigadores da Universidade de Massachusetts e da IBM estão a desenvolver uma técnica de junção de nanoestruturas de alta densidade capazes de armazenar 200 vezes mais informação do que os actuais discos duros.

O resultado destas investigações, lideradas pelo professor Mark Tuominen, foram publicadas na revista Science, demonstrando que a nanotecnologia (tecnologia que tem por objectivo o fabrico de mecanismos de dimensões extremamente reduzidas) pode ser a solução para que se produzam estruturas cada vez mais pequenas e capazes de armazenar as quantidades de informação necessárias no futuro.

A nanotecnologia procura construir equipamentos a um nível muito reduzido, ao nível das moléculas e átomos. Os seus objectos de estudo costumam ser medidos em nanometros (um milhão de vezes menor que um milímetro).

De acordo com os nanocientistas, toda esta tecnologia reside em estruturas que ganham forma na própria natureza. ''A Natureza dá-nos as estruturas que necessitamos. Apenas precisamos de forçá-la para que possamos fazer as nanoestruturas funcionarem'', disse Tuominen.

A técnica desenvolvida consistia na construção de filmes copoliméricos a partir de cilindros em acrílico (polymethylmethacrylate ou PMMA) envolvidos numa superstrutura de polistireno (resina termoplástica feita com base em etileno e benzeno). Estes cilindros são colocados sob um campo eléctrico que provoca o seu alinhamento e forma uma estrutura composta por mais de 1012 cilindros por polegada quadrada.

Esta estrutura construída por Tuominen e seus pares mostrou um elevado nível de coercibilidade magnética (corresponde ao campo magnético necessário para anular a magnetização de um material saturado magneticamente), permitindo armazenar grandes quantidades de informação.

''Não existem actualmente tecnologias para escrever ou ler a partir de uma nanoestrutura, mas empresas como a Hitachi e a IBM estão a trabalhar nisso'', acrescentou Tuominen.

Os melhores discos duros actualmente disponíveis conseguem armazenar cerca de 15 Gbits por polegada quadrada. Com as melhorias nas tecnologias de leitura e escrita, os discos à ''nanoescala'' poderão armazenar cerca de 300 Gbits por polegada quadrada.

< Notícia anterior
Yahoo: não mais objectos Nazis
Notícia Seguinte >>
Projecto Tempest mais exposto


Cartoon  :  Opinião  :  Fórum  :  Primeira página  :  Voltar ao topo  
Tecnologia  :  Software  :  Jogos  :  Caderno  :  Web  :  Livraria  :  Formação