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  23/11/2000 - Armindo Silva Enviar por email   Versão impressora
Discos duros funcionarão por ''tacto''
 
  Há cerca de uma década que pesquisadores andam a desenvolver um processo de armazenamento de dados que irá quadruplicar a actual capacidade de armazenamento dos discos duros. A tecnologia é baseada numa espécie de microscópio que foi desenvolvido pelo centro de pesquisas da IBM no início dos anos 80.

Este microscópio possui uma pequena agulha cuja ponta tem uma largura de apenas alguns átomos. Quando a agulha é posicionada a uma curtíssima distância de uma superfície, é gerada uma força de atracção entre os átomos da superfície e a agulha, fazendo-a inclinar para a superfície sem tocá-la. Esta inclinação é permitida graças ao suporte de alavanca em que a agulha se encontra.

No entanto os pesquisadores foram mais longe permitindo o contacto da agulha com a superfície, ao ponto de poder deixar pequenas marcas microscópicas. Ao deixar uma série de marcas em formas de linhas ou concavidades, poder-se-á criar um sistema de gravação em código binário utilizando, por exemplo, uma concavidade para o ''1'' e nenhuma para o ''0''. Posteriormente a dita agulha poderá detectar as marcas pelo toque e ler a informação.

No entanto este processo torna-se bastante lento quando comparado com os actuais discos duros, mas os cientistas encontraram a solução construindo um conjunto de 1024 agulhas que conseguem ler a informação mais rapidamente. Utilizando uma película plástica, os cientistas conseguiram armazenar 20 vezes mais informação na película (por aquecimento individual das agulhas) do que nos actuais discos duros, sendo que para apagar a informação basta aquecer a película.

Convém lembrar que os actuais discos duros conseguem armazenar entre 6 a 15 biliões de bits por polegada quadrada. No entanto, segundo os cientistas, o limite físico para o armazenamento de dados através de processos magnéticos será atingido dentro de quatro a cinco anos.

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