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O engenheiro biomédico William Ditto e a sua equipa do Instituto de Tecnologia da Georgia e da Universidade Emory, estão a realizar experiências com neurónios, apresentando resultados bastante promissores quanto à sua utilização futura em computadores.
A equipa optou pela utilização de neurónios de sanguessugas, cujas vantagens residem no seu maior tamanho e na facilidade de utilização. Numa das experiências a equipa de William Ditto conseguiu ''programar'' dois dos neurónios para a realização de uma simples adição.
Apesar da simplicidade da operação, no futuro um computador que utilize milhões de neurónios poderá tirar partido da não linearidade da resolução de problemas na lógica do cérebro humano.
Segundo Ditto, existem duas características principais que dão aos neurónios maior capacidade de resolução de problemas quando em conjunto. Em primeiro lugar um neurónio pode ter vários estados diferentes enquanto, por exemplo, um transístor apresenta só dois estados, ligado ou desligado. Este vasta gama de estados permite a um neurónio armazenar muito mais informação.
A segunda característica é a capacidade do neurónio de escolher com que outros neurónios comunicar, reorganizando as suas conexões sinápticas, dando-lhes uma capacidade de auto-organização e promovendo a resolução de problemas utilizando ''caminhos'' alternativos.
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