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A Comissão Europeia aprovou a fusão das duas empresas, com a compra da Time Warner pela AOL por um montante de cerca de 135 mil milhões de dólares. No entanto a aprovação da fusão por parte da Comissão só será admitida depois de satisfeitas uma série de condições.
Entre as condições está a progressiva saída da empresa alemã Bertelsmann da AOL Europe, evitando uma ligação entre os interesses da Time Warner no mercado da música e da BMG Entertainment da Bertelsmann, uma das cinco maiores empresas do mercado de música mundial.
Outra das condições será a mudança estrutural da AOL França que actualmente é controlada em conjunto com a Vivendi, empresa esta que também se encontra sujeita a aprovação de fusão com a Seagram, proprietária da Universal Music Group.
Além disso, não só a AOL terá de tornar a música digital por ela publicada compatível com pelo menos três reprodutores de música digital que não sejam de sua propriedade, como também, durante três anos, não poderá obrigar os fornecedores de conteúdos que assinem contratos com a AOL nos Estados Unidos a assinarem contratos de exclusividade na Europa.
No entanto os EUA suspenderam a revisão da fusão entre as duas empresas, ficando à espera que a Federal Trade Commission, a agência americana que trata das questões relacionadas com possíveis monopólios, tome uma decisão.
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