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01/09/2000 - Rui Guerra | Enviar por email Versão impressora | |
Fraude bolsista via Internet | ||
O californiano Mark Jakob foi preso e acusado pelo FBI de ter enviado para a agência de informação Internet Wire, via e-mail, um press release com informações falsas sobre a empresa Emulex.
Pensando estar protegido pela ''confidencialidade'' da Internet, Jakob pretendeu recuperar perdas que tinha registado em transacções de acções da Emulex. Para isso dirigiu-se a uma biblioteca e difundiu o press release fazendo-se passar por um funcionário da empresa. O press release dizia que a Emulex estava sob investigação das autoridades bolsistas norte-americanas e que teria que apresentar de novo os seus resultados. Acrescentava ainda que o director-geral da empresa tinha apresentado a sua demissão. O press release, considerado genuíno, foi difundido pela Internet Wire e serviços noticiosos como a agência Bloomberg ou o Dow Jones noticiaram a alegada investigação. Como é normal nestes casos os investidores entraram em pânico e começaram a vender as acções que tinham na sua posse, provocando uma queda acentuada no preço das acções da Emulex. A capitalização bolsista da empresa caiu 2.5 mil milhões de dólares em poucos minutos. Imediatamente, as autoridades policiais entraram em campo, tendo começado por verificar os e-mails recebidos pela Internet Wire. Nesta fase Jakob era um dos suspeitos e após a verificação das transacções efectuadas com acções da Emulex foi ordenada a sua detenção. ''O crime foi cometido com a esperança que a confidencialidade concedida pela Internet conseguisse encobrir a situação. No entanto, as autoridades policiais e judiciais também sabem utilizar a Internet'' afirmou Alejandro Mayorkas, Procurador-Geral do estado de Los Angeles. Jakos enfrenta agora uma pena de prisão que pode chegar aos 15 anos. Os responsáveis da Emulex mostraram-se aliviados após esta detenção, tendo alertado para a necessidade dos media não só disseminarem informação mas também confirmarem essa mesma informação, procurando evitar novos casos. Em Março deste ano foi detido um corretor bolsista que divulgou informações falsas sobre a empresa de telecomunicações Lucent Technologies.
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