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  10/01/2000 - Lusa Enviar por email   Versão impressora
Telemóveis em bombas de gasolina
 
  (Lusa) - A probabilidade da utilização de telemóveis provocar qualquer acidente nos postos de abastecimento de combustíveis é mínima e não deve causar preocupações, disse à Agência Lusa Luís Correia, professor do Instituto Superior Técnico(IST).

Qualquer equipamento eléctrico utilizado junto a fontes de combustível pode ser perigoso, mas ''a potência do telemóvel é tão baixa que o risco das suas radiações causarem uma explosão é muito reduzido'', explicou o docente do departamento de engenharia electrotécnica e de computadores do IST.
Em Portugal não existe qualquer disposição na legislação sobre o assunto, indicou Moura e Sá, subdirector geral de energia, mas os avisos de proibição podem ser vistos em quase todos os postos de abastecimento do país, cujos funcionários recebem ordens das empresas para alertar o consumidor no sentido da proibição.

Luís Correia considera que se trata de um ''alarmismo desnecessário'', e, ao mesmo tempo, uma segurança em termos legais para as empresas. ''É um efeito da pressão publicitária que leva as pessoas a preocuparem-se mais com umas coisas do que com outras. A emissão de radiações do micro-ondas quando espreitamos para ver se o alimento está pronto é muito mais elevada do que a dos telemóveis e ninguém se preocupa com isso'', afirmou o professor do IST.

Na Galp, a decisão de interditar o uso de telemóveis foi tomada no primeiro semestre de 1998, na sequência da polémica causada por uma explosão numa bomba de gasolina na Malásia que, apesar da ausência de provas, acabou por ser atribuída ao uso de um telemóvel. Os casos de consumidores que ignoram o aviso nos postos de abastecimento da Galp são esporádicos. ''É como fumar, as pessoas têm consciência de que não o podem fazer'', afirmou António Mocho, director do departamento de comunicação da empresa.

Nos postos da Cepsa o cenário é de despreocupação por parte dos consumidores, dado que continuam a utilizar os telemóveis junto às bombas, porque os funcionários não se apercebem da situação a tempo de a evitar, ou porque os telefonemas são efectuados por pessoas que ficam no interior dos carros, indicou Luís Montês, do departamento de marketing da multinacional.
Este procedimento das empresas é uma ''actuação tipicamente americana'', considerou Luís Correia.

O professor lembra, como justificação, o exemplo dos manuais de instruções dos micro-ondas nos Estados Unidos, que ''avisam o utilizador para o perigo de colocar lá dentro animais vivos desde que um fabricante foi processado por uma senhora que matou o gato ao tentar secá-lo dentro do aparelho''.

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