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23 Abr 2002 por Armindo Silva  
Gates: divisão do Windows atrasará a indústria

Como testemunha no caso contra a Microsoft, que se arrasta há quatro anos, Bill Gates afirmou que dividir o Windows em diferentes versões atrasará a indústria de software.

 

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Na fase final do caso contra a Microsoft que se arrasta há quatro anos, Bill Gates, o presidente da empresa, foi a depoimento no passado dia 22 de Abril, tendo afirmado que "a divisão do sistema operativo Windows em diferentes versões irá promover grandes incompatibilidades, atrasando a indústria do software".

Os nove estados americanos, que se recusaram a assinar um acordo em Novembro de 2001, propuseram como sanção à Microsoft, a comercialização de uma versão do sistema operativo sem alguns dos programas que dele fazem parte, como o caso do Internet Explorer.

Segundo Gates, "uma fragmentação do Windows mudará o panorama económico da indústria do software, uma vez que diferentes developers teriam de criar diferentes programas para as diferentes versões do Windows que existissem. A economia desta indústria baseia-se na venda de produtos em larga quantidade, para torná-los mais baratos. Mas, ao fragmentarmos o sistema operativo, teremos necessidades de mais versões de um mesmo programa, o que deixará de ser económico".

Durante o depoimento, o advogado de acusação Steven Kuney questionou Bill Gates a propósito da interacção operacional do Windows com outras aplicações e a disponibilização de informações técnicas a respeito do sistema operativo; o que poderia levar à criação, por parte de terceiros, de clones do Windows, uma das hipóteses, sobre a qual, Kuney queria conhecer a opinião de Gates.

Em termos mais claros, Kuney queria saber se a Microsoft, deliberadamente, promovia a dificuldade da interacção operacional do Windows, ao que Gates respondeu que nunca "havia instruído ninguém para não disponibilizar as APIs [Application Programming Interfaces] necessárias para o bom funcionamento de aplicações com o Windows. Parte do sucesso do Windows é a partilha de informações com os fabricantes de software".

Bill Gates reconheceu que, ocasionalmente, a Microsoft descobria algumas APIs no Office que não podiam ser acedidas por outros programas. Mas assim que são descobertas, a empresa faz questão de torná-las públicas.

O depoimento de Bill Gates deverá continuar por toda o dia de hoje, podendo, se necessário prosseguir na quarta-feira.


 

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