Um e-mail enviado por um desconhecido, mas com o mesmo nome do destinatário, tem maiores probabilidades de ser lido e receber uma resposta, dizem investigadores canadianos.
A investigação de psicólogos da McMaster University, no Ontário (Canadá) indica que os apelidos e os laços familiares ainda têm um papel importante nas actuais comunicações.
Kerris Oates e Margo Wilson enviaram 2,960 e-mails para utilizadores registados do Hotmail e cujos nomes constavam de directorias públicas. A mensagem continha questões acerca das equipas desportivas locais (da região do destinatário) e da mascote das mesmas.
Os e-mails foram enviados por forma a que alguns dos destinatários recebessem uma mensagem de um "estranho", mas com o mesmo nome que estes. Outros destinatários recebiam mensagens de alguém apenas com o primeiro ou o segundo nome iguais. A um último grupo foram enviadas mensagens de um remetente desconhecido com um nome completamente diferente.
No caso em que o remetente e o destinatário tinham nome coincidente (primeiro e último iguais) a probabilidade do e-mail obter uma resposta foi de 10.33 por cento. A mensagem de um remetente com o último nome igual obteve resposta de 9.7 por cento. Pouquíssimas pessoas responderam aos e-mails enviados por remetentes com o primeiro nome igual.
Segundo os investigadores, os resultados mostram que os apelidos, ainda funcionam como uma pista acerca da bondade e simpatia das pessoas. "Um nome partilhado tem um apelo emocional. Reflecte a nossa identidade social", conclui Margo Wilson.
Os investigadores concluíram ainda que as mulheres têm mais tendência a responder a mensagens de destinatários de nomes "familiares" do que os homens.
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