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A Teleportec disponibiliza uma tecnologia que permite a transmissão de imagens holográficas de pessoas, em 3D, através de circuitos digitais de banda larga. Deste modo, é possível, por exemplo, uma pessoa proferir uma conferência numa sala no Porto e ver a sua imagem, tridimensional e em tamanho real, ser projectada noutra sala em Lisboa.
Esta tecnologia é especialmente dirigida para vídeo-conferências, tendo a vantagem de apresentar a pessoa em tamanho real, possibilitando um melhor contacto visual e sem o atraso na sincronização entre o áudio e o vídeo (o período de tempo que demora entre os movimentos dos lábios e a chegada do som, tipo telenovela mexicana).
Uma câmara especial capta o objecto que será projectado, digitaliza-o e transmite esses dados para outro local pré-determinado, através de linhas de banda larga que suportam sinais vídeo e áudio. A imagem é, em seguida, transmitida através de um splitter e projectada num quadro de vidro, dando-lhe um efeito tridimensional.
O equipamento pode ser instalado em qualquer local, custando 5.000 dólares (1.118 contos ou 5.578,5 euros) por mês para cada local onde se irá projectar a imagem, ou poderá ser alugado por 500 dólares (111.839 escudos ou 557,84 euros) à hora.
A Teleportec já está a fazer a divulgação da sua tecnologia junto de empresas, agências governamentais e instituições académicas, aproveitando o facto de, depois dos atentados de 11 de Setembro, as viagens de negócio terem diminuído substancialmente.
Empresas como a BP ou a Nortel Networks já utilizaram a tecnologia da Teleportec, sendo que a imobiliária CB Richard Ellis, sedeada em Los Angeles, tem planos para mostrar propriedades de outras cidades aos seus clientes utilizando esta tecnologia.
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