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A CCE (Comissão de Classificação de Espectáculos) passou a avaliar os videojogos e CD-ROM editados em Portugal.
Segundo notícia publicada pelo jornal Público de hoje, ''A entidade que em Portugal atribui as classificações etárias a todos os videogramas - filmes, vídeos e até DVD - passou a analisar os videojogos a comercializar no país.''
António Xavier, presidente da CCE, disse ao mesmo jornal que "Em relação aos jogos, estamos numa fase de adaptação, de aferir critérios. Só a prática nos pode fazer chegar a conclusões. Eu, por exemplo, tenho dúvidas entre atribuir quatro ou seis anos. O que está em causa é aferir o dano e não a apetência técnica. Há crianças que têm uma percepção dos jogos mais rápida que muitos adultos. O que avaliamos é o dano psicológico."
Os mais preocupados com a possibilidade de alguns jogos serem proibidos em Portugal, à semelhança do que aconteceu com Carmageddon (entre outros) em vários países, sosseguem, pois ainda segundo António Xavier, "O espírito da classificação de espectáculos é o espírito da defesa do consumidor - um aviso ao público, um serviço prestado pelo Estado. A responsabilidade continua a ser das famílias e não do Estado. Não há proibições, só conselhos."
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