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Enquanto desenvolviam uma nova estirpe de tomates destinados à indústria alimentar, um grupo de cientistas da Universidade Purdue nos Estados Unidos verificaram que estes tinha entre duas a três vezes e meia mais quantidade de uma substância anti-oxidante conhecida como licopene, que dá a cor vermelha ao tomate.

O licopene é, há algum tempo, tido como benéfico para a saúde, e uma pesquisa que envolveu milhares de homens revelou que o consumo regular de tomates reduzia o cancro de próstata em 45 por cento. Além disso, outras pesquisas revelaram que o licopene pode reduzir o "mau colesterol", auxiliando assim na redução do risco de doenças cardíacas.

Para o desenvolvimento deste tomate, os pesquisadores introduziram um gene derivado de levedura no tomateiro, que promove as modificações no fruto. No entanto, este não é o único projecto que estimulou o aumento da produção de anti-oxidantes, tendo existido outros que contribuíram, por exemplo, para uma maior quantidade de betacaroteno.

De acordo com o pesquisador Avtar Handa, o grupo ficou surpreso com o aumento da quantidade de licopene, e "estes resultados poderão vir a ser utilizados para o aumento da produção de outros fitonutrientes em outras frutas e vegetais".